Ao
observar a declaração do egrégio “Rei” da música popular brasileira, Roberto
Carlos sobre as divergências da questão da publicação de biografias. Ver-se o
quanto a nação “brasilis” tateia e se encontra eqüidistante em vários
contextos, de uma nação “primeiro-mundista”.
Em
declaração publicada em notas de uma revista semanal de âmbito nacional, o rei
Roberto Carlos diz:
“O biografo pesquisa uma história que
está feita pelo biografado. Ele não cria a história, narra àquela história que
não é dele, que é do biografado, mas, a partir de quando escreve, ele passa a
ser dono daquela história. Isso não é certo.” (Revista Veja 09.11.2013)
Ao
analisar a visão de Roberto Carlos sobre o que é História, assevera-se que essa
nação está longe, bem distante de se constituir num país Hegemônico, de
Primeiro-Mundo.
A
identidade, a memória e, sobretudo, a História se apresentam como espaços primordiais
para estruturação, fortalecimento e identidatização de uma nação. Não obstante,
ao ver um cidadão que ao menos em tese se acredita não ser indouto. Longe de se
aferir o quociente de inteligência do mesmo, mas tal declaração infausta do rei
expõe, as vísceras culturais do Brasil, esse país está longe de ter um “Futuro”
promissor.
Não
obstante, rei Roberto, tentar-se-á esclarecer algumas questões situadas em sua
fala: 1- a História é a “mater” de toda a expressão do saber e conhecimento. 2-
Há uma inversão de valores quanto à criação e a criatura em sua sapiência, é
todo o ser que deveria se sentir agraciado ao ser biografado. E não o biógrafo
que deveria solicitar obséquio para imortalizar um determinado ser expressivo
ou não. 3- Nada, nem ninguém são algo ou alguma coisa sem que obtenha o crivo e
“existenciação” criacionista de um Historiador. 4- Sem a História um ser ou uma
nação passa do nada a inexistência em pouco tempo... Entre outros.
Desta
feita, o biografado não tem história, tem apenas uma singela memória, na qual,
ao se voltar a tornar pó, deixará de ser e existir. É a História que dar vida e
existência ao homem. A saber, o filme, “Narradores de Javé” se configura como
um bom referencial sobre essa tratativa. O que não é certo e se deparar com
essa logorréia régia.
Contudo,
a História forja, oculta, estabelece uma existencialidade sem a qual findado a
passagem terrena, ou mesmo um corpo em vida divagante, qualquer ser se torna “um
caco no meio de outros cacos”. Temos que “dar a César o que é de César” e “dar a
Deus o que é de Deus”. Demos a História o de que, de sua real valoração.
Assim
sendo, longe de arvorar-se que essas parcas e singelas linhas alcancem o
notável de renome nacional –a consciência de nossa insignificância é bem convicta-
no entanto, na condição de ter-se a formação na referida área do conhecimento;
a mestra História, não poderia deixar de refletir e expor essas humildes
expressões a cerca da mentalidade aqui debatida. Só uma elite, um povo
“desprovido de inteligência” não valoriza sua História.
Portanto,
enquanto esse país não compreender o que representa a História e seus
profissionais na constituição da identidade, cultura e nacionalidade de seu
povo, essa nação não terá futuro. Estará sempre amargando uma inópia
existencial. Assim sendo, ATÉ TU REI PENSA ASSIM?
És indouto da valoração da História?
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