sábado, 17 de setembro de 2016

MENTIRAS SOBRE DR. GUIMARÃES PREFEITO 45

         SOBRAL E A ÁRVORE DA MENTIRA

  Um dia falava o conde Lucanor com Patrônio, seu conselheiro, e disse-lhe:
-Patrônio, saiba que estou com problemas com uns homens que não gostam muito de mim; esses homens são tão revoltosos e mentirosos que não fazem outra coisa a não ser MENTIR para mim e para todos os outros com quem se relacionam. As mentiras que dizem, são bem enfeitadas e se aproveitam tanto delas que causam grandes danos; eles se fortalecem muito e colocam as pessoas contra mim. Se eu quisesse agir desse modo, saberia fazê-lo tão bem como eles; mas como sei que a mentira é ruim, nunca gostei dela. Pelo bom entendimento que você tem, peço que me aconselhe qual postura adotar com esses homens.
-Senhor conde Lucanor-disse Patrônio- para que faça o que é melhor, gostaria que soubesse o que aconteceu com a VERDADE e a MENTIRA.
O conde pediu que contasse.
-Senhor conde Lucanor- disse Patrônio- a Mentira e a Verdade se encontraram uma vez, e depois de um tempo a Mentira disse à Verdade que seria bom que plantassem uma árvore que desse frutos e pudessem ficar na sua sombra quando fizesse calor. A Verdade aceitou.
Depois que a árvore foi plantada e começou a crescer, a Mentira disse que pegasse cada uma delas sua parte da árvore. A Verdade gostou da ideia. A Mentira, dando-lhe a entender com razões enfeitadas que a raiz é o que dá vida e mantém a árvore, e que é melhor e mais proveitosa, aconselhou a Verdade a que ficasse com as raízes que ficam debaixo da terra e que ela ficaria com aqueles galhinhos que sairiam, mesmo que fosse grande o perigo porque podiam pisá-la os homens ou roê-la os animais, ou secá-la o grande calor e queimá-la o gelo; a raiz não corria todos esses perigos.
Quando a Verdade ouviu essas razões, como não tinha malícia confiou na Mentira, acreditou que dizia a verdade, e pensou que a Mentira lhe aconselhava que pegasse a parte boa; tomou a raiz da árvore e ficou muito contente. A Mentira ficou muito alegre por ter enganado sua companheira dizendo mentiras belas e enfeitadas.
A Verdade se enfiou debaixo da terra para viver onde estavam as raízes, que eram sua parte, e a Mentira ficou sobre a terra onde vivem os homens, e todas as outras coisas. Como ela é muito enganadora, em pouco tempo estiveram todos muito contentes com ela. Sua árvore começou a crescer e ter galhos e folhas largas que faziam bela sombra; apareceram lindas flores de belas cores e agradável aspecto.
Depois que as pessoas viram sua sombra e suas flores; a maioria das pessoas ficava lá e mesmo os que estavam longe diziam uns aos outros que, se queriam estar descansados e alegres, que ficassem à sombra da árvore da Mentira.
Quando as pessoas ficavam reunidas sob aquela árvore, como a Mentira é muito aduladora e de grande sabedoria, dava prazer ás pessoas e lhes demonstrava sua sabedoria; as pessoas gostavam de aprender dela sua arte. Desse modo atraiu a maioria das pessoas do mundo, pois mostrava a uns mentiras simples, a outros mais sutis, mentiras duplas, e a outros muito mais sábios, mentiras triplas.
A mentira simples é quando um homem diz a outro: "Dom Fulano, eu farei tal coisa pelo senhor", e mente naquilo que diz. A mentira dupla é quando faz juramentos, promessas e garantias, e encomenda a outros que o façam por ele; dando essas garantias, já tem tudo pensado, e sabe como tornar tudo isso mentira e engano. Mas, a mentira tripla, que é mortalmente enganosa, é a daquele que mente e engana dizendo a verdade.
Havia tantas sabedorias na Mentira e a mostrava tão bem aos que gostavam de ficar à sombra de sua árvore, que os fazia conseguir a maioria das coisas que queriam; não achavam nenhum homem que não soubesse aquela arte, a que não levassem a fazer suas vontades, uns pela beleza da árvore e outros pela grande arte que aprendiam da Mentira; as pessoas desejavam muito ficar naquela sombra e aprender o que a Mentira lhes ensinava.
A Mentira estava muito honrada, muito apreciada e muito acompanhada pelas pessoas; o que menos se aproximava dela e menos sabia de sua arte, era menos apreciado por todos, e ele mesmo se prezava menos.
Estando a Mentira tão feliz, a miserável e desprezada Verdade estava escondida debaixo da terra e ninguém no mundo sabia nada dela, nem se importava nem queria procurá-la.
Ela, vendo que não tinha lhe restado nada para se sustentar, a não ser as raízes da árvore, que era a parte que a Mentira tinha lhe aconselhado a pegar, por, falta de outro alimento, teve que roer e se alimentar das raízes da árvore da Mentira. Mesmo tendo a árvore bons galhos, largas folhas que faziam muita sombra, e muitas flores de belas cores, foram cortadas todas suas raízes, porque a Verdade teve que comê-las, por não ter outra coisa para se alimentar.
Quando as raízes da árvore da Mentira foram cortadas, estando a Mentira na sombra de sua árvore com todas as pessoas que aprendiam sua arte, bateu um vento na árvore e, como suas raízes estavam todas cortadas, esta caiu sobre a Mentira e quebrantou-a toda. Todos os que estavam aprendendo sua arte morreram ou ficaram muito feridos e desgraçados.
Por onde estava o tronco da árvore saiu a Verdade que estava escondida; quando esteve sobre a terra, descobriu que a Mentira e todos os que se aproximaram dela eram muito infelizes e se deram mal com o que aprenderam e usaram da arte da Mentira.
Senhor conde, pense que a mentira tem grandes galhos e suas flores, que são seus ditos, pensamentos e suas adulações, são muito prazerosas e as pessoas gostam muito delas, mas tudo é sombra e nunca chega a bom fruto. Por isso, se aqueles seus adversários usam a sabedoria e os enganos da mentira, cuide-se deles e não seja seu companheiro naquela arte; não inveje a boa sorte que eles têm por usar a arte da mentira, pois esteja certo que durará pouco e não terão bom fim; quando pensam que são mais felizes, então lhes falhará, assim como falhou a árvore da Mentira aos que pensavam ser muito felizes á sua sombra. Mas, mesmo que a verdade seja menosprezada, abrace-a e preze-a muito, pois esteja certo de que por ela será feliz, terá bom fim e ganhará a graça de Deus, para que lhe dê neste mundo muito bem e muita honra para o corpo, e a salvação da alma.


*Grifos meu.

*Fonte: Do livro; Don Juan Manuel: O Conde Lucanor.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

QUANDO O POVO NÃO QUER...

SOBRAL: PRÉ-CANDIDATO DA SITUAÇÃO PASSA CONSTRANGIMENTO



  Por que será que a "mídia" da Terra de D. José tem tido pouco interesse em estabelecer ampla e irrestrita cobertura, ou no pouco publicizado, tem que está deletando as veiculações do candidato do atual Prefeito de Sobral? Como se explicar essa postura?
 Contudo, poderíamos encontrar no adágio popular "Quando o povo não quer; não tem jeito que dê jeito" explições pra tais incongruências?
  De certo, o que eles não mostram, você verá aqui.


terça-feira, 12 de abril de 2016

LULA, DILMA, PT e a ÁRVORE DA MENTIRA

DO QUE ACONTECEU À ÁRVORE DA MENTIRA

Siga a verdade para da mentira fugir,
pois mal cresce quem costuma mentir.


Um dia falava o conde Lucanor com Patrônio, seu conselheiro, e disse-lhe:
-Patrônio, saiba que estou com problemas com uns homens que não gostam muito de mim; esses homens são tão revoltosos e mentirosos que não fazem outra coisa a não ser MENTIR para mim e para todos os outros com quem se relacionam. As mentiras que dizem, são bem enfeitadas e se aproveitam tanto delas que causam grandes danos; eles se fortalecem muito e colocam as pessoas contra mim. Se eu quisesse agir desse modo, saberia fazê-lo tão bem como eles; mas como sei que a mentira é ruim, nunca gostei dela. Pelo bom entendimento que você tem, peço que me aconselhe qual postura adotar com esses homens.
-Senhor conde Lucanor-disse Patrônio- para que faça o que é melhor, gostaria que soubesse o que aconteceu com a VERDADE e a MENTIRA.
O conde pediu que contasse.
-Senhor conde Lucanor- disse Patrônio- a Mentira e a Verdade se encontraram uma vez, e depois de um tempo a Mentira disse à Verdade que seria bom que plantassem uma árvore que desse frutos e pudessem ficar na sua sombra quando fizesse calor. A Verdade aceitou.
Depois que a árvore foi plantada e começou a crescer, a Mentira disse que pegasse cada uma delas sua parte da árvore. A Verdade gostou da ideia. A Mentira, dando-lhe a entender com razões enfeitadas que a raiz é o que dá vida e mantém a árvore, e que é melhor e mais proveitosa, aconselhou a Verdade a que ficasse com as raízes que ficam debaixo da terra e que ela ficaria com aqueles galhinhos que sairiam, mesmo que fosse grande o perigo porque podiam pisá-la os homens ou roê-la os animais, ou secá-la o grande calor e queimá-la o gelo; a raiz não corria todos esses perigos.
Quando a Verdade ouviu essas razões, como não tinha malícia confiou na Mentira, acreditou que dizia a verdade, e pensou que a Mentira lhe aconselhava que pegasse a parte boa; tomou a raiz da árvore e ficou muito contente. A Mentira ficou muito alegre por ter enganado sua companheira dizendo mentiras belas e enfeitadas.
A Verdade se enfiou debaixo da terra para viver onde estavam as raízes, que eram sua parte, e a Mentira ficou sobre a terra onde vivem os homens, e todas as outras coisas. Como ela é muito enganadora, em pouco tempo estiveram todos muito contentes com ela. Sua árvore começou a crescer e ter galhos e folhas largas que faziam bela sombra; apareceram lindas flores de belas cores e agradável aspecto.
Depois que as pessoas viram sua sombra e suas flores; a maioria das pessoas ficava lá e mesmo os que estavam longe diziam uns aos outros que, se queriam estar descansados e alegres, que ficassem à sombra da árvore da Mentira.
Quando as pessoas ficavam reunidas sob aquela árvore, como a Mentira é muito aduladora e de grande sabedoria, dava prazer ás pessoas e lhes demonstrava sua sabedoria; as pessoas gostavam de aprender dela sua arte. Desse modo atraiu a maioria das pessoas do mundo, pois mostrava a uns mentiras simples, a outros mais sutis, mentiras duplas, e a outros muito mais sábios, mentiras triplas.
A mentira simples é quando um homem diz a outro: "Dom Fulano, eu farei tal coisa pelo senhor", e mente naquilo que diz. A mentira dupla é quando faz juramentos, promessas e garantias, e encomenda a outros que o façam por ele; dando essas garantias, já tem tudo pensado, e sabe como tornar tudo isso mentira e engano. Mas, a mentira tripla, que é mortalmente enganosa, é a daquele que mente e engana dizendo a verdade.
Havia tantas sabedorias na Mentira e a mostrava tão bem aos que gostavam de ficar à sombra de sua árvore, que os fazia conseguir a maioria das coisas que queriam; não achavam nenhum homem que não soubesse aquela arte, a que não levassem a fazer suas vontades, uns pela beleza da árvore e outros pela grande arte que aprendiam da Mentira; as pessoas desejavam muito ficar naquela sombra e aprender o que a Mentira lhes ensinava.
A Mentira estava muito honrada, muito apreciada e muito acompanhada pelas pessoas; o que menos se aproximava dela e menos sabia de sua arte, era menos apreciado por todos, e ele mesmo se prezava menos.
Estando a Mentira tão feliz, a miserável e desprezada Verdade estava escondida debaixo da terra e ninguém no mundo sabia nada dela, nem se importava nem queria procurá-la.
Ela, vendo que não tinha lhe restado nada para se sustentar, a não ser as raízes da árvore, que era a parte que a Mentira tinha lhe aconselhado a pegar, por, falta de outro alimento, teve que roer e se alimentar das raízes da árvore da Mentira. Mesmo tendo a árvore bons galhos, largas folhas que faziam muita sombra, e muitas flores de belas cores, foram cortadas todas suas raízes, porque a Verdade teve que comê-las, por não ter outra coisa para se alimentar.
Quando as raízes da árvore da Mentira foram cortadas, estando a Mentira na sombra de sua árvore com todas as pessoas que aprendiam sua arte, bateu um vento na árvore e, como suas raízes estavam todas cortadas, esta caiu sobre a Mentira e quebrantou-a toda. Todos os que estavam aprendendo sua arte morreram ou ficaram muito feridos e desgraçados.
Por onde estava o tronco da árvore saiu a Verdade que estava escondida; quando esteve sobre a terra, descobriu que a Mentira e todos os que se aproximaram dela eram muito infelizes e se deram mal com o que aprenderam e usaram da arte da Mentira.
Senhor conde, pense que a mentira tem grandes galhos e suas flores, que são seus ditos, pensamentos e suas adulações, são muito prazerosas e as pessoas gostam muito delas, mas tudo é sombra e nunca chega a bom fruto. Por isso, se aqueles seus adversários usam a sabedoria e os enganos da mentira, cuide-se deles e não seja seu companheiro naquela arte; não inveje a boa sorte que eles têm por usar a arte da mentira, pois esteja certo que durará pouco e não terão bom fim; quando pensam que são mais felizes, então lhes falhará, assim como falhou a árvore da Mentira aos que pensavam ser muito felizes á sua sombra. Mas, mesmo que a verdade seja menosprezada, abrace-a e preze-a muito, pois esteja certo de que por ela será feliz, terá bom fim e ganhará a graça de Deus, para que lhe dê neste mundo muito bem e muita honra para o corpo, e a salvação da alma.


*Grifos meu.
*Fonte: Do livro; Don Juan Manuel: O Conde Lucanor.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

HOJE TEM PANELAÇO 23/02/2016

Não Deixe De Participar: 

Hoje Tem Panelaço.


#ForaPT #ForaDilma



A luta por um país melhor e sem PT continua.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016