quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A SOBRAL DOS SEMÁFOROS: Símbolo de uma cidade que não caminha à frente.


Sobral: e a construção de uma sociedade de “surdos-mudos.”
     Tem sido alvo de críticas e chacotas nos veículos de comunicação e nas redes sociais, o excesso de sinalização fixa de trânsito, os chamados semáforos.
Longe de se fomentar uma crítica técnica sobre o caso, haja vista não se obter nesse momento de um arcabouço metodológico para tal fim. Porem tentar-se-á refletir a partir do contexto leigo, senso comum, não menos considerável. Desta feita, que sejam consideradas possíveis distorções tecnicistas no tocante ao tema, trânsito de Sobral.
Senão, em meio a uma reflexão sócio-educativo sociológico, a atual política de trânsito de Sobra tem sido conduzido e demonstrado de forma efusiva o real modelo e pedagogia de uma política despótica, institucionalizada nas últimas duas décadas na “Terra de D. José.”
Têm-se construído uma sociedade que não dialoga, que não se escuta as diferentes tendências e seguimentos –escutar # de ouvir- políticos e sociais da cidade. “É um tal dum pare, atenção, siga mecanizado”. O qual apenas por meio de uma comunicação simbólica “surda-muda”, mas já plenamente compreendida pelo senso comum, é possível uma comunicabilidade. É um distanciamento abismal entre as partes envolvidas no contexto societário. Para não se falar da subserviência, do incensário sensabório inane comumente observado nas hostes institucionais locais de nossa “Princesa do Norte.”
No entanto, a algesia, cortesia, amabilidade, “sutilidade”, argúcia pouco se tem observado e “pedagogizado” na sociedade sobralense. Que nos vocifere o caótico trânsito local.
Não obstante, o que se observa das políticas pública municipal local, nas diretrizes de trânsito sobralense, é que, prioriza-se um circunlóquio que não atende efetivamente aos anseios e necessidades da “Grande Massa”. O que fica evidenciado é uma cáfila de lóbulos famigerados público (Homo homini lupus), uma selvageria coletivizada, seres desprovidos de amenidade. A sobralidade tem sofrido de uma sensível amelopia dual, acometendo os entes representantes e representados sócio-políticos, no qual, tal chaga tem sido exposta no cotidiano e convívio social.
Portanto, utilizar o meio mais cômodo para tentar solucionar as problemáticas urbanas do município, observadas na política de trânsito em Sobral, nem sempre se constitui numa medida que podem ir de encontro à resolutibilidade das questões deficitárias da cidade. Quando no muito, torna-se um ato anódino.
Assim sendo, precisa-se priorizar a cultura do diálogo, da educação, da aproximação entre os seres e humanizá-los, e não estabelecer, mesmo que não intencionalmente, a construção de uma sociedade de “surdos-mudos.” Por obséquio; SEMÁFORO EM EXCESSO NÃO! DIGA SIM A EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO!
 
 

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