Sobral:
e a construção de uma sociedade de “surdos-mudos.”
Tem sido alvo de críticas e
chacotas nos veículos de comunicação e nas redes sociais, o
excesso de sinalização fixa de trânsito, os chamados semáforos.
Longe de se fomentar uma
crítica técnica sobre o caso, haja vista não se obter nesse
momento de um arcabouço metodológico para tal fim. Porem
tentar-se-á refletir a partir do contexto leigo, senso comum, não
menos considerável. Desta feita, que sejam consideradas possíveis
distorções tecnicistas no tocante ao tema, trânsito de Sobral.
Senão, em meio a uma reflexão
sócio-educativo sociológico, a atual política de trânsito de
Sobra tem sido conduzido e demonstrado de forma efusiva o real modelo
e pedagogia de uma política despótica, institucionalizada nas
últimas duas décadas na “Terra de D. José.”
Têm-se construído uma
sociedade que não dialoga, que não se escuta as diferentes
tendências e seguimentos –escutar # de ouvir- políticos e sociais
da cidade. “É um tal dum pare, atenção, siga mecanizado”. O
qual apenas por meio de uma comunicação simbólica “surda-muda”,
mas já plenamente compreendida pelo senso comum, é possível uma
comunicabilidade. É um distanciamento abismal entre as partes
envolvidas no contexto societário. Para não se falar da
subserviência, do incensário sensabório inane comumente observado
nas hostes institucionais locais de nossa “Princesa do Norte.”
No entanto, a algesia,
cortesia, amabilidade, “sutilidade”, argúcia pouco se tem
observado e “pedagogizado” na sociedade sobralense. Que nos
vocifere o caótico trânsito local.
Não obstante, o que se
observa das políticas pública municipal local, nas diretrizes de
trânsito sobralense, é que, prioriza-se um circunlóquio que não
atende efetivamente aos anseios e necessidades da “Grande Massa”.
O que fica evidenciado é uma cáfila de lóbulos famigerados público
(Homo homini lupus), uma selvageria coletivizada, seres desprovidos
de amenidade. A sobralidade tem sofrido de uma sensível amelopia
dual, acometendo os entes representantes e representados
sócio-políticos, no qual, tal chaga tem sido exposta no cotidiano e
convívio social.
Portanto, utilizar o meio mais
cômodo para tentar solucionar as problemáticas urbanas do
município, observadas na política de trânsito em Sobral, nem
sempre se constitui numa medida que podem ir de encontro à
resolutibilidade das questões deficitárias da cidade. Quando no
muito, torna-se um ato anódino.
Assim sendo, precisa-se
priorizar a cultura do diálogo, da educação, da aproximação
entre os seres e humanizá-los, e não estabelecer, mesmo que não
intencionalmente, a construção de uma sociedade de “surdos-mudos.”
Por obséquio; SEMÁFORO EM EXCESSO NÃO! DIGA SIM A EDUCAÇÃO NO
TRÂNSITO!
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