sexta-feira, 29 de novembro de 2013

CAMPANHA NOSSO SUMARÉ UMA NOVA CARA; UMA NOVA HISTÓRIA.

VOCÊ TEM RESPONSABILIDADES POR ESSA SITUAÇÃO. TODOS SÃO CONVOCADOS A AGIR E CONSTRUIR UMA NOVA HISTÓRIA, OUTRO SUMARÉ 



       CAMPANHA NOSSO SUMARÉ UMA NOVA CARA; UMA NOVA HISTÓRIA. 
     EM VIRTUDE DO CONTEXTO VISTO EM VISITA DO GOOGLE NO TOCANTE A NOSSA COMUNIDADE DO SUMARÉ, VENHO CONVOCAR A TODO MORADOR DESSE ESTIMADO BAIRRO A POSTAR FOTOS E FATOS RELACIONADOS A NOSSA COMUNIDADE DESTACANDO O NOME DO BAIRRO. 


    CHEGA DE LISTAR O NOME DO SUMARÉ EM PESQUISA GOOGLE E "SE TORCERMOS A PÁGINA O SANGUE ESCORRE." ESSA NÃO É NOSSA FACE, ESSA NÃO SE CONSTITUI A NOSSA HISTÓRIA. 

   CAMPANHA NOSSO SUMARÉ: UMA NOVA CARA: UMA NOVA HISTÓRIA. COMPARTILHE ESSA IDÉIA!





terça-feira, 26 de novembro de 2013

NOTA DE RECONHECIMENTO


Nota de reconhecimento ao Notável Radialista Izaías Nicolau
"É bom ser importante, mas, na verade, o importante é ser bom."
Malba Tahan

Venho por meio desta, tecer um breve reconhecimento e exaltação da genialidade e distinção profissional deste distinto e resoluto cidadão amigo do Sumaré; Izaías Nicolau. Tecer um breve comentário sobre as falas gravadas e veiculadas na sexta-feira última passada (23.11.2013), no Programa Izaías Nicolau da emissora de Rádio Paraíso FM 101.1, do prefeito Veveu Arruda (PT) e governador do Ceará Cid Gomes (PROS), discurso sobre o Hospital Regional Norte-HRN.
Venho asseverar que o ser humano Izaías Nicolau é que se constitui um profissional e ser diferenciado. Tanto o Programa Izaías Nicolau quanto o próprio titular e idealizador do programa.
Izaías; “você é o Messi, e breve o Cristiano Ronaldo” da radiofonia cearense, quiçá do Brasil, haja vista, vós o ter conseguido uma façanha que nem “os catedráticos” do Roda Viva conseguiram, que foi por, em saia justa, o vaidoso Cid Gomes, quando daquela entrevista e veiculação de promessas anteriores da data de inauguração do HRN. Esta situação na qual você expôs o governador, nunca antes fora visto, nem possivelmente se verá, “O Rei Ficou nu”.
Senão, nesta sexta-feira passada novamente você fez um golaço com a veiculação dos discursos de Veveu e Cid sobre a “qualidade” do atendimento do HRN, enfatizando os reclames de sua audiência-ouvinte. Izaías Nicolau é Craque, é diferenciado e que faz a diferença em nossa cidade, um notável radialista. Izaías Nicolau nosso Bola de Ouro! E parafraseando dona Tereza dos Terrenos Novos; “Izaías Nicolau é a solução.”
 

A SECA DOS 1919? OU SERIA A SECA DE 2013?


A Secca
 
A Gazeta de notícias do Rio, referindo-se à secca do Nordeste diz: “Esse crédito monta à estupenda quantia de dois mil e quinhentos contos, que, pelos cálculos do Ministério da Aviação e Obras Públicas, dão para socorrer os Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Parahyba do Norte e Sergipe.
Para quem gastou cerca de cincoenta mil contos com a abertura da Avenida Central, para quem enterrou mais de vinte mil contos na Exposição de 1908, aquella quantia, para realização de serviços em uma Zona que vae do S. Francisco ao Parahyba, nas quaes serão socorridas cerca de quinhentas mil pessoas, no mínimo, representa uma dádiva de uma generosidade nunca vista”.
No íntimo achamos que a Gazeta tem razão para o commentário supra, pois a verdade é que o governo da União nos olha de esguêlha, e quando nos manda um punhado de nikel, vangloria-se julgando que fez uma “esmola de nobre”.
Nós, pobres pacientes, longe da fonte aurifulgente do thezouro, quintessência do nosso sangue, estiramos-lhe a mão resequida e supplicante, na qual é depositada apenas um magro vintém.
Mas que fazer?!
Calar e não queixar-se.
Digamos com o rifão popular: “de Cavallo dado não se abre a bocca”.
Que Deus não nos falte mesmo com esse pouco. (sic.)

Ao analisar de forma superficial as supras reflexões, pode-se deduzir que várias são as falhas de ortografias, ou de forma mais crítica, um debate bem contemporâneo sobre uma problemática da “secca” que ousa e teima em perpetuar-se.
Porém, essa textualização fora reproduzido de matéria do Jornal Correio da Semana, de sábado, 17 de maio de 1919. Redator Padre Leopoldo Fernandes. Diretor Padre José de Lima.
Diante do exposto, em virtude de estarmos em pleno período de duras secas que já perduram três seguidos anos, estar-se rumando um século que se separam a edição, da reedição dessa problemática da seca, debatido nesse espaço discursivo. Ver-se que os artistas, principais e coadjuvantes são outros, porem, a trama a mesma, numa espécie de “Vale a Pena Ver de Novo” ou mesmo uma nova edição novelesca das seis.
Não obstante, que governantes e governados, profissionais e estudiosos da temática possam refletir permanentemente as resolutibilidades desse contexto repetidamente vivenciado pela região (semi)-árido do Brasil.
Portanto, muitos são os autores que discutem essa questão da falta d’água e, citam tal indústria da seca, a qual os governantes se utilizam desse expediente para perpetuar-se no poder e também conseguir recursos públicos de maior monta. Enquanto isso, os menos afortunados pela sorte apenas, desejariam se deparar com uma Nova História, vir um dia essa História ser escrita com outras nuances, outros fatos e fotos.
 
Fonte: Jornal Correio da Semana, de sábado, 17 de maio de 1919. Redator Padre Leopoldo Fernandes. Diretor Padre José de Lima.
 
Fonte II: do recorte de jornal-quadro situado na sala do Museu do Eclipse-Sobral.



segunda-feira, 25 de novembro de 2013

DO SUMARÉ À IGREJA DA SÉ


Triste partida: Sobre a retirada do Cruzeiro da Igreja de São José do Sumaré.


Na manhã dessa quinta-feira última passada (21.11.2013), a comunidade do Sumaré se deparou com algo que vinha resistindo, mas que, não houve como adiar ou mesmo, manter aquele que se constitui como um de seus importantes patrimônios material e imaterial comunitário.
Fala-se da “Triste Partida” do simbólico cruzeiro que se encontrava a frente da até então Capela São José do bairro do Sumaré. Para muitos parece ser algo irrelevante, venal, porem, para a História e Memória de um povo de uma comunidade essa se constitui como um relevante monumento arquitetônico local, no qual, reminiscências de várias gerações foram demolidas e poderão se perder e não farão parte do conhecimento de descendências vindouras.
Contudo, segundo Olga Gomes Paiva; “Há bens que não interessam apenas a uma pessoa ou a uma família. Eles são tão importantes que têm valor para a comunidade, para uma cidade, para um país. São bens de valor coletivo.” (Inc. Viçosa do Ceará: Patrimônio de todos, IPHAN, 2004.). Nesse diapasão compreendo que esse cruzeiro se constitui como um “bem de valor coletivo” da comunidade, mesmo pertencente ao conjunto arquitetônico da Diocese de Sobral, haja vista, O tempo de permanência em nossa comunidade e está no espaço do bairro desde a fundação da referida capela, que ocorrera na década de 1950. Assim, já tomou forma e simboliza parte da identidade da em breve Paróquia de São José do Sumaré. Ficando desta feita, descaracterizado (profanado) o conjunto arquitetônico do templo sagrado sumareense.
Entretanto, que a comunidade esteja atenta ao cumprimento da promessa de ser reposta uma réplica do referido Cruzeiro no mesmo local e condições de origem. Sobe pena de vermos uma de nossas afirmações culturais e artístico-religiosas se perderam no ocaso do esquecimento.
Da mesma forma, conforme Neide Marcondes; “A imagem é então cultura; a imagem faz cultura: nomeia a divindade do lar rural, o santo local da cidade, constitui a memória urbana e exprime os comportamentos humanos em função de determinado meio, ao mesmo tempo em que modela esse meio” (Inc. Labirintos e nós: imagem ibérica em terras da América. Unesp, 1999). Assim, o espaço que ocupava tal imagem, modelava o conjunto arquitetônico do Templo, fortificando a cultura material e imaterial da Igreja, em função das memórias registradas no consciente individual e coletivo daqueles que ao longo de mais de 60 anos de permanências do referido monumento na comunidade, esse se constitui como um dos lugares da memória de várias gerações do “Morro do Facão”.
Contudo, que a comunidade reflita e debata sobre os enlaces que direcionaram para que se fosse levada de seu ambiente, esse bem coletivo comunitário, diretamente para outro espaço. Para assim se constituir como um bem coletivo da municipalidade, sendo que, a comunidade não fora convidada a participar, a ser consultada desse processo de perca de um bem que tem todo um valor simbólico para a religiosidade comunitária. Será que o Senhor Bispo agradeceu a comunidade? Por terem cuidado, preservado esse patrimônio diocesano. Por que o Cruzeiro não pode ficar em seu ambiente no qual estava enraizado? Essa seria a única medida que de fato teria que ser tomada?
Enfim, que essa parte da identidade da comunidade do Sumaré que foi duramente rasgada, seja de fato, recolocada no devido espaço, se não a mesma; que seja uma réplica. Mas que, possa está no lugarzinho que estava, sobe pena de se ter um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos da comunidade violados, e assim perder o seu valor originário histórico. E se ter, da mesma forma que uma nota que foi retirada o número de série e perde seu valor. Ter uma parte do registro de identidade da Igreja de São José, perdida no tempo e no espaço. Desta feita, ter em razão da violação desse importante espaço da Igreja, ter a imagem da mesma sem sua devida valoração.




O REENCONTRO DA CIDADE COM SEU RIO; E DO RIO COM SEUS BENEFICIÁRIOS.

A Praia de Iracema dos sobralenses: o Porquê tem-se que revitalizar o Rio e desativar a barragem vertedouro.

 Em virtude da quase morte (E.Q.M.) do velho Rio das Garças, o poder público resolvera ceder aos reclames populares e elaborar uma limpeza na ribeira do Rio Acaraú.
Nesse domingo último passado (24.11.2013) em culminância dos trabalhos realizados para manter a integridade da ambiência desse importante manancial da Princesa do Norte, foi realizado uma serie de eventos e atividades esportivas para rememorar tempos outrora quando o Rio Acaraú se mantinha incólume das ações humanas, e, sobretudo, dos esgotos e águas mal tratadas das subestações de tratamento de água sanitária-ETA. Como por exemplo, da façanha constituída pelo poder público o de que tornou perene um afluente intermitente (Riacho Mucambinho), constituindo assim, essa como fonte diretamente poluidora do nosso manancial, e não apenas a ação fraudulenta do homem, em esgotos clandestinos, conforme apregoado pelo “Vizir chefe” do Paço Municipal Sobralense.
Não obstante, em rápida passada pelo espaço da realização de tal espetáculo circense do Governo Municipal em relação às festividades da obra de limpeza do Rio, pode-se observar uma boa movimentação da sobralidade no local em que fora armada o “Cirque del Sobreil”. Várias foram às reminiscências ocorridas no evento. Fora um importante reencontro da cidade com seu Rio, e o Rio com seus beneficiários.
Contudo, cabe ressaltar a coragem ou mesmo, poderia se dizer que inocência do Paço com determinado espetáculo, haja vista, a população pode comprovar em loco o esgoto perene que escoa no leito do velho Rio das Garças, sem citar a odorização significativa do lago de águas putrefatas, formadas por detrás da Rodoviária.
Entretanto, mesmos com as “chagas expostas do velho Rio” a população se demonstrou sensível a importância desse significativo espaço de lazer para as camadas subalternas da Princesa do Norte, haja vista, esses atores sociais verem nesse simbólico espaço, um ambiente de lazer, já que esses não dispunham de recursos para um passeio em possíveis praias do Futuro, Náutico, Dunas corriqueiramente. As populações mais inferiorizadas da cidade se contem com sua “Praia de Iracema sobralense.”
Nesse contexto, se faz necessário uma suntuosa ação de revitalização desse manancial, já que se pode observar quão importante é para cidade, a utilização com maior freqüência desse espaço de lazer, assim como em tempos outros. Da mesma forma, que ficou patenteado que não é mais admissível o soerguimento das comportas, barragem vertedouro, pois essa impossibilitaria a utilização do Rio como espaço de diversão da cidade.
Portanto, que a sociedade civil sobralense associada ao poder público possa discutir junto aos representantes constituídos essas importantes medidas para que se obtenha em definitivo o espaço do Rio do Acaraú como espaços de encontro, lazer, refrigero, cultura, praça esportiva utilizada efetivamente pela sociedade sobralense. Doravante, se constitui como inaceitável qualquer retrocesso nesse tocante. ABAIXO A BARRAGEM VERTEDOURO, REVILTALIZAÇÃO TOTAL DO RIO JÁ! VIVA AO RIO ACARAÚ E SEUS BENEFICIÁRIOS!

Fonte das imagens: Silveira Rocha

Significado de Revitalização

sf (revitalizar+ção) 1 Ato ou efeito de revitalizar. 2 Conjunto de medidas capazes de dar novo impulso ou maior eficiência a.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

"É LEGAL"? MAS NÃO É MORAL... "PEDE PRA SAIR!".

Do prefeito Clodoveu Arruda (PT), de Sobral, recebemos nota em que ele contesta denúncia de nepotismo em sua gestão. Confira:


Caro Eliomar de Lima,

Gostaria de manifestar minha indignação com relação às denúncias feitas pelo Ministério Público Estadual apontando para nepotismo em nossa gestão.
Não estou inteirado do teor completo da denúncia, mas gostaria de lamentar a inclusão de minha irmã, Luciana Arruda Barreto, nesse caso. Gostaria de esclarecer que ela ocupa o Centro de Línguas de Sobral desde a época da administração do ex-prefeito Cid Gomes. Naquela ocasião, foi aprovada em seleção pública como instrutora de inglês.
É, portanto, injusto se afirmar que houve nepotismo.
Clodoveu Arruda,
Prefeito de Sobral.

fonte: blog Eliomar de Lima

"É LEGAL"? MAS NÃO É MORAL... "PEDE PRA SAIR!".

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A SOBRAL DOS SEMÁFOROS: Símbolo de uma cidade que não caminha à frente.


Sobral: e a construção de uma sociedade de “surdos-mudos.”
     Tem sido alvo de críticas e chacotas nos veículos de comunicação e nas redes sociais, o excesso de sinalização fixa de trânsito, os chamados semáforos.
Longe de se fomentar uma crítica técnica sobre o caso, haja vista não se obter nesse momento de um arcabouço metodológico para tal fim. Porem tentar-se-á refletir a partir do contexto leigo, senso comum, não menos considerável. Desta feita, que sejam consideradas possíveis distorções tecnicistas no tocante ao tema, trânsito de Sobral.
Senão, em meio a uma reflexão sócio-educativo sociológico, a atual política de trânsito de Sobra tem sido conduzido e demonstrado de forma efusiva o real modelo e pedagogia de uma política despótica, institucionalizada nas últimas duas décadas na “Terra de D. José.”
Têm-se construído uma sociedade que não dialoga, que não se escuta as diferentes tendências e seguimentos –escutar # de ouvir- políticos e sociais da cidade. “É um tal dum pare, atenção, siga mecanizado”. O qual apenas por meio de uma comunicação simbólica “surda-muda”, mas já plenamente compreendida pelo senso comum, é possível uma comunicabilidade. É um distanciamento abismal entre as partes envolvidas no contexto societário. Para não se falar da subserviência, do incensário sensabório inane comumente observado nas hostes institucionais locais de nossa “Princesa do Norte.”
No entanto, a algesia, cortesia, amabilidade, “sutilidade”, argúcia pouco se tem observado e “pedagogizado” na sociedade sobralense. Que nos vocifere o caótico trânsito local.
Não obstante, o que se observa das políticas pública municipal local, nas diretrizes de trânsito sobralense, é que, prioriza-se um circunlóquio que não atende efetivamente aos anseios e necessidades da “Grande Massa”. O que fica evidenciado é uma cáfila de lóbulos famigerados público (Homo homini lupus), uma selvageria coletivizada, seres desprovidos de amenidade. A sobralidade tem sofrido de uma sensível amelopia dual, acometendo os entes representantes e representados sócio-políticos, no qual, tal chaga tem sido exposta no cotidiano e convívio social.
Portanto, utilizar o meio mais cômodo para tentar solucionar as problemáticas urbanas do município, observadas na política de trânsito em Sobral, nem sempre se constitui numa medida que podem ir de encontro à resolutibilidade das questões deficitárias da cidade. Quando no muito, torna-se um ato anódino.
Assim sendo, precisa-se priorizar a cultura do diálogo, da educação, da aproximação entre os seres e humanizá-los, e não estabelecer, mesmo que não intencionalmente, a construção de uma sociedade de “surdos-mudos.” Por obséquio; SEMÁFORO EM EXCESSO NÃO! DIGA SIM A EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO!
 
 

DESOBRIGAÇÃO DO VOTO SERIA UM BEM OU UM MAL?


Sobre a obrigatoriedade do voto: Voto livre? Quem se beneficiaria?
   Em virtude de um exaustivo processo de descrença e descrédito que perpassam as representações políticas e os políticos em si no Brasil, ver-se nos últimos tempos ventilar-se a intencionalidade de instituir a desobrigatoriedade do voto. Diante disso, vêm-se num contraponto as seguintes observações: o Brasil estaria prontamente amadurecido para esse importante passo da democracia? Voto livre? Quem se beneficiaria de fato? Essa seria realmente a medida mais sensata e de bom tom? A que interesses atenderiam essa medida? Muitas são as indagações sobre um projeto dessa monta. Desta feita, seria salutar debater essas pontuações observadas.
Não obstante, cabe destacar que o direito ao voto não se constitui uma mera imposição em si, mas, uma resultante de um longo processo histórico de lutas, por esse direito de liberdade de escolha e participação, nas esferas de decisões políticas. A cujos, os indivíduos viviam a margem, desse processo decisório dos destinos sociais e políticos no Brasil.
Todavia, no período colonial, os representantes das Câmaras Municipais e o Governo Geral eram nomeados pela Corte. No Período Imperial os interventores estaduais e representantes legislativos, eram constituídos de votados e votantes apenas dentre aqueles cognominados de “homens bons”, ou seja, os “homens maus” não detinham direito de voto e serem votados, e ainda sendo submetido ao Poder Moderador, ou seja, a vontade do monarca. Da mesma forma, as pessoas inópias, as mulheres, os analfabetos, ou seja, uma significativa monta da população ficava as margens do processo eleitoral.
Assim como também, com o advento do republicanismo, os pré-requisitos não diferiram do Período Imperial. Contudo, quando da “Revolução” Varguista, mudanças mais significativas no código eleitoral são aprovadas. Dentre as medidas se observa a inclusão do trabalhador e da feminilidade no processo de escolha e sufrágio eleitoral. Porem, tal medida varguista, não se constituiu como ato para atender aos anseios populares, de participação no processo político eleitoral, mas sim, uma abertura para que, com o apoio das esferas populares, Getúlio Vargas se mantivesse no poder, haja vista, o desgaste político com a elite que o mesmo vinha sofrendo.
Isto posto, nesse breve e sucinto diálogo se tem um esboço do histórico ocorrido, para se ver as camadas populares participarem do sistema político brasileiro. Pois, com o desgaste das agremiações e representações partidárias, o sentimento e valorização do histórico de lutas, para se ingressar no processo decisório político vem sendo arrefecido.
Senão, ver-se nos últimos tempos, certos rubis como: “eu detesto política”, “só voto porque sou obrigado”, “quando passa o programa partidário eleitoral na televisão desligo meu aparelho”, “político nenhum presta” etc. Fica o questionamento; quando do processo das eleições partidárias eleitorais quem estará nesse tão importante espaço de escolhas de nossos representantes políticos? Bem ou mal o povo ainda escolhe os “ladrões” políticos. Não se retrocederá ao provincianismo de outrora? Quando apenas os “homens bons” votavam, assim, não se abriria um precedente para que, apenas esses encaminharem-se à participar das eleições partidárias? Haja vista, que a “Grande Massa” não gosta de política, quem então gosta? Ou melhor, tem quem goste. Com a desobrigatoriedade do voto, não se correria o risco de ao invés do povo, “ladrão” escolher “ladrão” para os quadros políticos no Brasil?
Porquanto, não seriam os maus políticos, os reais beneficiários da “liberdade de voto”? Não se possibilitaria uma situação na qual, nas decisões políticas-sociais-partidárias, ter-se-ia maior dificuldade de se obter a participação da massa? Não se estaria se institucionalizando a elitização do poder decisório político no Brasil?
Portanto, são tantos os “CONTRAS”, bem superior aos pros, num possível projeto de “democratização do sufrágio, ou seja, tornar o voto livre, que soa como absurdo, ventilar-se essa concepção, essas ideologizações de tal simbologia e demonstração de consolidação da democracia, no ato de desobrigatoriedade do voto. O sufrágio é uma conquista, a obrigatoriedade foi uma medida para o real fortalecimento da democracia, no qual, todos e não apenas os “homens bons” estejam inseridos no sistema político brasileiro.
Enfim, seria de bom tom a população e a opinião pública virar essa página, ficar em estado de desconfiança (em razão do contexto que ainda estamos) quando alguém cogitar a possibilidade de se rever a obrigatoriedade do voto. Ocorrendo tal situação, indaguemo-nos; Voto Livre? Quem realmente se beneficiaria?
 
 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

NOTA DE AGRADECIMENTO

NOTA DE AGRADECIMENTO



Venho  por meio desta mui lisonjeado,  agradecer pelos humildes, mais bem simbólicos 132 acessos desse Blogger na data de ontem. Fato que nos lisonjeia haja vista superar nossa media e pico máximo de 50 acessos dante alcançado. isso bem nos responsabiliza, em razão de sabermos que temos internautas acompanhando as reflexões postadas nesse espaço. MUITO ABRIGADO MEUS AMIGOS!

NOTA DE REPÚDIO A POLÍCIA CIVIL DE SOBRAL-CE MASSAPÊ-CE e SANTA QUITÉRIA-CE


ATÉ QUANDO SEREMOS DESAMPARADOS POR QUEM DEVIAM NOS GARANTIR TOTAL AMPARO?
 Estamos na semana em que são rememorados os 464 anos de resistência Negra nesse país. Desde 1549 quando dos primeiros degredados afros aportados a essas terras, que a luta tem sido duramente travada.
Aos 20 de novembro é rememorado o dia de Zumbi dos Palmares, líder quilombola, e o Dia da Consciência Negra. Uma luta não apenas desse seguimento étnico em si, mas deveria sim, ser a luta de todos os cidadãos que, nos mais de 400 anos do degredo dessa significativa etnia forjadora do amálgama social contemporâneo brasileiro, tem sofrido exploração, humilhação, ocultamento, negligenciação, desigualdade, inópia, injustiça e a “Novus Ordo criminal”; O CRIME DE PENÚRIA, CRIME DE POBREZA E O INCONSTITUCIONAL CRIME DE ACUSAÇÃO.
Contudo, em Sobral, no Ceará, nesse Estado cognominado Brasil ser da periferia, de grupo social subalterno, ser negro é motivo para ser rotulado marginal. Isso se constitui uma condição tal em que ser repito: ser negro, pobre, morar na periferia, ser do gueto se constitui criminoso, marginal.
Senão, vou me reportar a essa instituição constitucional de segurança pública Polícia Civil de Sobral, Massapê e Santa Quitéria no interior do Ceará. Dr. Rafael Vilarim e demais delegados das referidas casas investigativas, vamos renhir doravante, certo?
Queremos repudiar o ato arbitrário, inconstitucional, ato pirotécnico quer suas senhorias tem acometidos em suas ações e do “cumprimento” do estrito dever que os competem. Querem aparecer, trabalhem com afinco, vão à luta que há em suas circunscrições muito o de que fazer em questão de insegurança. Porem, sejam circunspectos para não promoverem injustiças, em nome da lei e do Estado.
Não obstante, utilizando as palavras do Delegado Rafael Vilarim; “sua senhoria está acusando o jovem Francisco Wagner Abreu da Silva de porte ilegal de arma.” A família o questiona, onde? Quando? E como? Vós o prendestes portando arma? Qual o dia em que vós o prendestes em flagrante delito por qualquer que seja o descumprimento legal?
Sr. Vilarim, vós estás tentando condenar a qualquer custa, não sei a que gozo, um INOCENTE e toda Sobral vai tomar conhecimento de sua arbitrariedade. Sou convicto de que quando a verdade aponta, a mentira bate em retirada.
Pense Sr. Delegado, hoje eu não tenho dúvida se o Sr. Detiver o mínimo de algesia, terá insônia esses dias, seu travesseiro sofrerá o peso da sua região craniana.
Se o Senhor For “cabeça”, certamente irá repensar esse inquérito, sobre pena de ser descredenciado, desmoralizado por um leigo. Leigo porque sou apenas professor, não sou agente investigativo, Nem guardião da lei.
No entanto, sei que vamos provar e comprovar que os cidadãos: Francisco Wagner Abreu da Silva, Francisco de Assis Paulo da Silva (preso injustamente em Santa Quitéria-Ce, por supostamente ser rotulado de chefe de quadrilha e de assaltante) e o Francisco Élson Maciel do Nascimento (coincidentemente, devotos de Francisco ao que parece), os mesmos não cometeram nenhum crime, muito menos as absurdas acusações argumentadas pela Polícia Civil do Estado do Ceará, seccionais já citadas.
Vamos travar uma cruzada, em pé de desigualdade bem sabemos; ver-se-á quem serão os “Advocatus diaboli” e “Advocatus Dei”. Vamos à busca da “Nuda Verita”.
Portanto, a sociedade sobralense tomará conhecimento das injustiças que são cometidas pelos agentes da Polícia Civil do Estado do Ceará. E levar a reflexão a sociedade civil, sobre a pergunta que não se finda; ATÉ QUANDO SEREMOS DESAMPARADOS POR QUEM DEVIAM NOS GARANTIR TOTAL AMPARO? ATÉ QUANDO VAMOS VER INOCENTES CUMPRIR PENA INJUSTAMENTE?

terça-feira, 19 de novembro de 2013

A VERBORRÉIA ZEZÃONIANA


Porque Historicizar não é da alçada de advogado, médico, matemático, biólogo, sociólogo... Etc. Historicizar é papel do Historiador: reflexão de repúdio a verborréia Zezãoniana.
Em sessão ordinária dessa segunda-feira última (18.11.2013) no uso da tribuna da Câmara Municipal de Sobral, o edil José Crisóstomo usurpando de suas funções legais, seja da vereança, seja como neófito operador do direito, tentou historicizar sobre o dia da Proclamação da República (15.11.1889). Incontáveis foram às verborragias citadas pela referida excelência, testemunho vivo e vocativo, de como o brasileiro “não conhece a si mesmo” (Socrátes), não conhece a sua História.
Não obstante, vai-se em rápida aula, tipo fase seletiva de concurso, problematizar a temática ensaiada pelo referido edil. Sobre Princesa Isabel, o ato de libertação dos escravos, não foi uma bondade, ou um suicídio, este como colocado pelo Dr. Zé, constitui-se sim, de um longo processo de luta que advinha desde 1549, quando dos primeiros cativos afros degredados as terras brasílis.Em razão do movimento republicano, haja vista, esse regime não sobreviveria ou iria muito longe sem essa pauta, do advento da Revolução Industrial e pressão da Inglaterra pelo fim da escravidão, o êxito de muitos cativos na Guerra do Paraguai, a especialização da mão-de-obra dos negros, os quilombos. Como diz Franck Ribard: “No Ceará, a abolição precoce do elemento, servil, em franco declínio a partir do final da década de 1870, decretou a invisibilidade do negro cearense muito mais do que a abolição da exploração escravocrata”. Desta feita, a abolição nos moldes em que foi processada, constitui-se mais como um espaço de perdas do que conquistas efetivas para a negritude cativa e alforriada.
Por conseguinte, o fim da monarquia e Proclamação da República foi um golpe sim, assim como foi o golpe da Independência, uma tomada do poder por cima, impetrado pelas elites, temendo que as forças subalternas, assim como vinha se processando nas colônias vizinhas hispânicas e Europa a fora, promovessem seu levante de ascensão ao poder. Portanto, sua excelência, seja mais prudente ao se reportar e se arvorar as vias de “Historiador”, peça instrução aos profissionais da História, ou mesmo deixe para os mesmos, refletir sobre esses processos de “ruptura”, e mais complexos da História do Brasil. Enquanto esse Estado Nacional não “crediticiar”, priorizar a sua História, a educação ver-se-á esse tipo de representação, essas condicionantes absurdas. Isto posto, não se tentará esgotar a temática, haja vista, esse espaço ser exíguo, e também não se tornar penosa a leitura, fica em aberto as reflexões outras não tocadas em nossa contextualização da pauta exposta.
Portanto, esmaeço e pensa-se que já se viu de tudo, mais continuamos a nos deparar com essas logorréias edílicas Zezãonianas. Como tenho expressado, são por essas situações que a cada dia me convenço de que esse Estado não terá porvir. Esse país mais tem tido ranços que avanços. Esse é o “Brasil rabo-de-cavalo” “peitista”. Que meus “lunos” Perdoem-me a chula expressão, mas há momentos que se tem que falar coloquialmente para se indignar com os arroubos a Nossa História, a nossa categoria. Esse país conforme caminha, NÃO TEM JEITO.
 
 
 
 

NOVUS ORDO SECLORUM?


Os tempos são outros (!?): sobre a barricada na inauguração do BNB-Sobral.

 
Nessa segunda-feira última passada (18.11.2013), quando da inauguração da nova agência do Banco do Nordeste do Brasil- BNB seccional Sobral, nos deparamos com algo que outrora não era comumente visto por essas terras “Domjosenianas”, barricadas em visita da sua excelência “Ancho-cid”.
Em tempos recentes, não muito distantes presenciava-se e escutava-se o representante maior do Ceará vociferar aos ventos, as ondas sonoras e radiofônicas que andejava, dirigia o próprio carro sem o motorista particular, encaminhava para a Princesa do Norte sempre que precisava “carregar as baterias”, encher-se dos incensos encontrados nesses lados, etc. ao que parece os tempos são outros.
Senão, ensaiando breve histórico dos últimos tempos das idas e vindas oficiais e oficiosas do notável “ancho-cid” FG, pode-se rememorar o seguinte: vaia docente em show na Margem Esquerda, situação constrangedora no Programa Izaias Nicolau (quando da gravação de entrevista anterior sobre data de inauguração do HRN, um ano anterior o referido governante havia prometido entregar a população a obra citada, e mais uma vez fazia nova promessa, adiando a entrega. Quando foi relembrado na gravação da promessa anterior -confesso que não se tinha presenciado antes situação tão estreita pelo mesmo- esse ficou sem chão), Manifesto de docentes universitários, resultado apertado nas eleições de 2012, etc. Podendo também incluir alguns programas de variadas emissoras radiofônicas local que têm tido coragem de falar abertamente sobre as problemáticas da cidade e do estado. Esse contexto exposto outrora era quase impensado na cidade Pólo da Zona Noroeste do Ceará.
Por conseguinte, essa situação de ver numa vinda a sua terra gentílica em ato inaugural, a sua excelência o Governador do Ceará, ter de se prover de barricadas para se sentir mais confortável, configura-se como no mínimo uma situação que causa estranhamento, que destoa de outrora, o de que causa espécie. Será que desnudaram o monarca? O Déspota já não é mais tão esclarecido? Será que a “Queda da Bastilha alencarina” está às portas?
Não obstante, essas são conjeturas que ficam para os analistas políticos debruçarem-se sobre tal contexto, já para a História e seus profissionais; apenas cabe esperar pela conclusão dos fatos para se desvelar, descortinar a História do Ceará Contemporânea.
Portanto, dialogando com os episódios momentâneos, ao que parecem segundo Charles Thomson: “Novus ordo seclorum” (Uma nova ordem dos tempos) está em processo de formação. A muralha “ancho-cidiana” até então intransponível, já não se apresenta como tal. A porteira ao que se tem visto está escancarada. Quem se habilitará a estabelecer um novo contexto, quem promoverá “Novus ordo”.

Fonte imagens: Blog Wilson Gomes, Google.