terça-feira, 24 de setembro de 2013

A dura saga dos “concurseiros” Historiadores


A dura saga dos “concurseiros” Professores de História: Sobre o concurso Seduc-Ce 2013

Podemos considerar o quanto, em tempos de crises econômicas em âmbito mundial ou nacional, o emprego público tem uma força significativa e atrativa aos ingressos ao mercado de trabalho, mesmo mediante ao crescimento da iniciativa privada.  
Não obstante, foi realizado nesse domingo último próximo – 22.09.2013- nas seccionais das Coordenadorias regionais de educação do Estado do Ceará- CREDE, a primeira fase do certame para efetivação de novos docente, ao quadro de efetivos da Rede Estadual de Ensino Médio. Foram mais de 38 mil pretendentes nas mais diversas áreas do conhecimento curricular, ou seja, concurso geral para preenchimento de espaços vagantes, ocupados interinamente por profissionais temporários.
No entanto, atentar-se-á para algo dentre as mais diversas observações possíveis desse certame, para o contexto em que permearam os professores historiadores. Contudo, analisando as estatísticas referente a disciplina de História, suscita tergiversar sobre o dura saga do professorado de História – sem depreciar ou diminuir as dificuldades dos demais profissionais, é evidente-, haja vista, ter-se tido 5262 inscritos para um número ínfimo de vagas que fora disponibilizado – vagas: 175-, ficando posto a batalha descomunal que tiveram que enfrentar esses profissionais da História, tendo que superar o mínino de pouco mais de cinco mil companheiros de área do saber para lograr êxito em tal intento.
Por conseguinte, vale salientar também o número da concorrência por candidato, com uma resultante de 30,07 por vaga. Sexto mais concorrido nesse quesito e terceiro em numero absoluto de inscritos, ficando atrás apenas dos postulantes de português e Matemática.
Desta feita, observa-se o quanto esses concursos realizados no Brasil e seus mais diversos Estados e Municípios, não contemplam as reais demandas reprimidas, em que se encontram renegadas a própria sorte, ou melhor, são sujeitas a lógica do capitalismo “selvagem”, na luta indiscriminada por um “lugar a sombra”. No qual muitos lutam por pouca dessas “árvores de boa copa” desejadas.
Em fim, temos um pseudo-crescimento desordenado nas diversas áreas e contexto da vida humana, no qual predispõem os seres humanos a essa dura saga por uma vida digna e de mínima condição de sobrevivência, no qual uma significativa parcela da população é expelida e exposta as duras penas do deserto da vida.

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