sábado, 3 de janeiro de 2015

CID GOMES: QUEM NÃO O CONHECE QUE O COMPRE.

Cid Gomes: Educação, Memória e a SAFS

Ao ver a entrevista do atual Ministro da Educação se referir aos seus genitores como referencial de berço como incentivo para trabalhar na transformação da educação e condições na atividade docente, remonta-nos a reflexão de “quem não te conhece que o compre.”
Entrementes, as memórias e histórico das relações entre Cid Gomes e os profissionais da educação são conflituosas desde os tempos de Prefeito de Sobral, a cujo instituiu o famigerado contrato temporário “Ad-Eterno”. No Governo do Estado o histórico de opressão e truculência ao Movimento grevista dos professores simboliza a visão pedagógica de Cid Gomes. Do mesmo modo, em relação às universidades estaduais UVA, UECE e URCA dispensam comentários haja vista, as referidas instituições se encontrarem em plena Greve e findado o mandato de Cid Gomes, o mesmo desconsiderou o movimento e as problemáticas do Ensino Superior do Ceará.
Contudo, a entremez cidista tem seu cume no tocante a memória e trabalho social de sua genitora Maria José Santos Ferreira Gomes. Porquanto, pra se ver quão estimados pra Cid Gomes sua matriarca, basta conhecer a memória da ONG Sociedade de Apoio a Família Sobralense-SAFS, situada no bairro Dom José, Sobral-Ce a cujo prestava relevantes trabalhos sócio-educativos as crianças, jovens e familiares das comunidades Dom José e Sumaré, em sendo compreenderás o quanto o Ministro da Educação tem desvelo pela memória e seus ascendentes direto, sobretudo, de sua matriarca.
Todavia, a SAFS, fora o mais efetivo projeto social estabelecido na Princesa do Norte no que se refere às comunidades do Sumaré e Dom José, capaz de ter promovido resultados suntuosos nas áreas da educação, saúde, insegurança pública e alimentar, conflitos urbano-sociais, infra-estrutura, habitação entre outros. Esse mosaico de ações sociais promovidos por uma ONG apenas com apoio de segmentos internacionais e quase sem nenhum apoio do poder público.
Não obstante, dona Maria José a frente da referida ONG obteve importante visibilidade e estima na referida urbe marginal, bem anterior a sua prole se tornarem lideranças e coronéis políticos. Dona Maria José era a matriarca dos bairros Sumaré e Dom José, que os digam os senhores Sinfrônio Muniz e Arteiro Ferreira.
No entanto, com a ascensão política de seus pupilos, o que parecia um divisor de águas, um período de expansão do modelo de promoção social consolidado, passou ao estado de escassez e definhamento da SAFS e com isso veio o lúgubre da memória de dona Maria José no consciente coletivo social das referidas comunidades periféricas sobralense.

Portanto, equivocam-se quem está esperançoso e se estabelecer transformações no contexto da educação nacional, haja vista, o Dédalo que a Presidente Dilma conduziu o magistério brasileiro, pode-se preparar o ataúde da educação brasileira.



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