Comissão
de Debatização Pró-Preservação da História e Memória da Escola
Monsenhor Aloísio Pinto
Essa comissão tem um caráter
de cunho social e ideológico estritamente coletivo de preservação
da História e Memória do Patrimônio Histórico, Cultural, Social,
Material e Imaterial da Cidade De Sobral-Ce, em caso específico,
tratar da questão da Escola Profissional São José (Monsenhor
Aloísio Pinto).
Surgiu com o intuito de
dialogar, debater, sensibilizar e demover o poder público Municipal
e Estadual da Cândido ideia de demolir a referida escola
supracitada. Essa Organização independente, formada da Sociedade
Civil surgiu também apoiada na sugestão do Ci-devant Prefeito de
Sobral Veveu Arruda, pós diálogo com um dos integrantes da referida
organização em defesa dessa causa da preservação do bem em
debate.
Todavia, compreendemos que
esse contexto e problemática em debate se fazem necessário a
dialogização com a Sociedade Civil e todos os que de forma direta
ou indireta tem co-relação com a temporalidade, existencialidade,
“memorialidade” desse que se tornou um Patrimônio Histórico não
apenas social, material, mas também imaterial da educação
sobralense. Haja vista, ter-se constituído ao longo de sua
existência, como parte da História e Memória de várias gerações
de sobralenses que por essa instituição foram formados e educados
para a vida. Bem como, parte de uma memória social coletiva – quem
que ao longo das décadas de 60, 70, 80 e 90 do século passado não
fora educado e “forjado” tendo como “plinto” os moldes da
pedagogia “Aloisiana”- [menino tu te ajeita se não te mando pro
Monsenhor Aloísio, era um “Santo Remédio” para os meninos
travessos]. Mas não, se constituir de algo unívoco, sem debate, sem
diálogo, vindo “de cima pra baixo”. Desta feita, compreendemos
não ser de bom alvitre, a cândido ideia de remoção da arquitetura
atual da referida escola.
Consoante, José
D’Assunção Barros,
esse diz: “A
Memória... já não pode mais nos dias de hoje ser associada
metaforicamente a um -espaço inerte- no qual se depositam
lembranças, devendo ser antes compreendida como - território-,
espaço vivo, político e simbólico no qual se lida de maneira
dinâmica e criativa com as lembranças e com os esquecimentos que
reinstituem o Ser Social a cada instante.”
Lúcio
Costa cita:
“Os
interesses do homem como indivíduo nem sempre coincidem com os
interesses desse mesmo homem como ser coletivo; cabe então ao
urbanista procurar resolver, na medida do possível, esta contradição
fundamental.”
Desta feita, devemos sim, reestruturar, reterritorializar os espaços
da História e Memória diuturnamente para que mantenhamos
“vivazmente” a interação entre a Memória Social, coletiva e
individual das gerações passadas, presentes e futuras. Num processo
contínuo de interação da memória, espaço e tempo. De forma que,
compreendemos que a arquitetura se constitui como parte relevante na
preservação da memória social individual e coletiva de uma
sociedade, de um povo, de uma gente, de toda a humanidade. E em
havendo a necessidade do poder público de construir o determinado
bem no espaço já histórico, não seria mais sensato, fazer a
referida obra em outro espaço? Afim de que, esse novo bem possa
quiçá, construir sua própria História Vindoura? Sem demover a
História atual do patrimônio em debate?.
Isto posto, acreditamos ser
justa e ter bases um tanto fundamentadas para defesa dessa causa
sócio-histórico coletiva, faltando assim a arregimentação e
engajamento de todos os atores sociais que fazem parte direta ou
indiretamente desse roteiro novelesco da vida real intitulado “Escola
Monsenhor Aloísio Pinto.”
Afim de que unidos e reunidos defenderar-se-ão a preservação dessa
História e Memória de Sobral.
Portanto, convocamos todos os
atores sociais supracitados a estabelecer um bom coro, e fazer ecoar
essa relevante causa.
DIGA
SIM A PRESERVAÇÃO DO “MONSENHOR ALOÍSIO PINTO!”
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