segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

DIGA SIM A PRESERVAÇÃO DO “MONSENHOR ALOÍSIO PINTO!”


Comissão de Debatização Pró-Preservação da História e Memória da Escola Monsenhor Aloísio Pinto
 
Essa comissão tem um caráter de cunho social e ideológico estritamente coletivo de preservação da História e Memória do Patrimônio Histórico, Cultural, Social, Material e Imaterial da Cidade De Sobral-Ce, em caso específico, tratar da questão da Escola Profissional São José (Monsenhor Aloísio Pinto).
Surgiu com o intuito de dialogar, debater, sensibilizar e demover o poder público Municipal e Estadual da Cândido ideia de demolir a referida escola supracitada. Essa Organização independente, formada da Sociedade Civil surgiu também apoiada na sugestão do Ci-devant Prefeito de Sobral Veveu Arruda, pós diálogo com um dos integrantes da referida organização em defesa dessa causa da preservação do bem em debate.
Todavia, compreendemos que esse contexto e problemática em debate se fazem necessário a dialogização com a Sociedade Civil e todos os que de forma direta ou indireta tem co-relação com a temporalidade, existencialidade, “memorialidade” desse que se tornou um Patrimônio Histórico não apenas social, material, mas também imaterial da educação sobralense. Haja vista, ter-se constituído ao longo de sua existência, como parte da História e Memória de várias gerações de sobralenses que por essa instituição foram formados e educados para a vida. Bem como, parte de uma memória social coletiva – quem que ao longo das décadas de 60, 70, 80 e 90 do século passado não fora educado e “forjado” tendo como “plinto” os moldes da pedagogia “Aloisiana”- [menino tu te ajeita se não te mando pro Monsenhor Aloísio, era um “Santo Remédio” para os meninos travessos]. Mas não, se constituir de algo unívoco, sem debate, sem diálogo, vindo “de cima pra baixo”. Desta feita, compreendemos não ser de bom alvitre, a cândido ideia de remoção da arquitetura atual da referida escola.
Consoante, José D’Assunção Barros, esse diz: “A Memória... já não pode mais nos dias de hoje ser associada metaforicamente a um -espaço inerte- no qual se depositam lembranças, devendo ser antes compreendida como - território-, espaço vivo, político e simbólico no qual se lida de maneira dinâmica e criativa com as lembranças e com os esquecimentos que reinstituem o Ser Social a cada instante.” Lúcio Costa cita: “Os interesses do homem como indivíduo nem sempre coincidem com os interesses desse mesmo homem como ser coletivo; cabe então ao urbanista procurar resolver, na medida do possível, esta contradição fundamental.” Desta feita, devemos sim, reestruturar, reterritorializar os espaços da História e Memória diuturnamente para que mantenhamos “vivazmente” a interação entre a Memória Social, coletiva e individual das gerações passadas, presentes e futuras. Num processo contínuo de interação da memória, espaço e tempo. De forma que, compreendemos que a arquitetura se constitui como parte relevante na preservação da memória social individual e coletiva de uma sociedade, de um povo, de uma gente, de toda a humanidade. E em havendo a necessidade do poder público de construir o determinado bem no espaço já histórico, não seria mais sensato, fazer a referida obra em outro espaço? Afim de que, esse novo bem possa quiçá, construir sua própria História Vindoura? Sem demover a História atual do patrimônio em debate?.
Isto posto, acreditamos ser justa e ter bases um tanto fundamentadas para defesa dessa causa sócio-histórico coletiva, faltando assim a arregimentação e engajamento de todos os atores sociais que fazem parte direta ou indiretamente desse roteiro novelesco da vida real intitulado “Escola Monsenhor Aloísio Pinto.” Afim de que unidos e reunidos defenderar-se-ão a preservação dessa História e Memória de Sobral.
Portanto, convocamos todos os atores sociais supracitados a estabelecer um bom coro, e fazer ecoar essa relevante causa.
DIGA SIM A PRESERVAÇÃO DO “MONSENHOR ALOÍSIO PINTO!”
 








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