Manda quem pode, obedece quem tem juízo: o caso da renuncia forçada.
“as pessoas são, em geral, tão felizes quanto decidem ser”
Abraham Lincoln
Desde meados dos anos 1990, com a eleição do grupo Cidista ao Paço Municipal em 1996, iniciou-se a 3ª Era da História Política de Sobral.
Em meio ao caos administrativo e político da mais importante cidade do noroeste do Ceará entre 1993/1994, o clã Ferreira Gomes chegara ao poder sobre a égide de amor a cidade e um projeto modernista, principiado pela 1º e ilustre Bispo sobralense e seguido por seu filho adotivo quando Prefeito de Sobral. Desde então, um processo de melhorias administrativas e estruturais ocorreram em Sobral. Com isso, o então Prefeito de Sobral eleito em 1996, conquistara a liderança, aceitação popular e política de seus pares. O sucesso de seu mandato o possibilitou a recondução ao posto prefeitural por mais quatro anos a frente dos destinos do povo sobralense.
Doravante, com um segundo mandato ainda mais proficiente o então chefe local, conquistara o posto de melhor Prefeito de todos os tempos da cidade de Sobral. os vários projetos estruturantes e o resgate da sobralidade foram preponderante para que o Cidismo conseguisse eleger seu sucessor, um fiel amigo Cirista, sem muita dificuldade visto que, detinha o apoio não apenas das camadas populares, como da maioria empresarial e das lideranças políticas local.
Desta feita, o Cidismo passou a imperar em absoluto os destinos dos sobralenses, tamanha força política conquistada nos últimos anos. Cm isso, o credenciou a almejar vôos mais altos, disputando então ao governo cearense em 2006, derrotando um velho parceiro político eleito anteriormente pelo próprio clã cidista.
Doravante, consolidada a hegemonia do referido grupo político em Sobral, o sucessor cidista conseguira também se reeleger a Prefeitura de Sobral em 2008, estabelecendo assim, um poderio de quase duas décadas no comando dos destinos do povo sobralense.
Não obstante, não são os fatos explorados até então nessa discussão que possa simbolizar ou mensurar tamanha força política ideológica, administrativa, imperativa no inconsciente social sobralense e quisar cearense. A renúncia forçada do então prefeito sucessor cidista, demonstra o controle e domínio político ideológico conquistado por tal grupo nos últimos anos. Uma hegemonia há muito tempo não vista na política sobralense, desde “O fim do coronelismo tradicional em Sobral em 1958, com a eleição “Palhanista”.
Contudo, mesmo contra a vontade do renunciante, entendida pela diferenciação dos postos, de executor para assessor, a insatisfação com a situação imposta, fora percebida pela população da cidade, não deixando alternativa ao mesmo passando por sobre a vontade legal e institucional popular, e até mesmo do desejo pessoal do renunciante.
No entanto, o fato passou desapercebido pela massa sobralense visto que, deu-se um caráter de naturalidade ao ocorrido, muito em razão de está dentro do script do projeto de perpetuação no poder local.
Portanto, já dizia o adágio popular; “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Pouco importa se tal imposição fira suscetibilidade ou vontade de quem quer que seja, mesmo que seja até o inconsciente coletivo social. ACORDA SOBRAL...
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