sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

SUMARÉ-SOBRAL: ROMPENDO OS FIOS

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O NOSSO SUMARÉ-SOBRAL?
  Sou da Geração da década 1980, tempos em que rompemos as muralhas que separavam os bairros Sumaré e D. José e construímos fortes laços bilaterais, fez-se amizades consistentes entres sumareenses e domjoseenses e tinham-se livre acessos em ambos os espaços.
    Do mesmo modo, tinha-se amissibilidades mais consistentes entre um ser do Sumaré com o do D. José do que dois do mesmo bairro. Jovens de ambas as comunidades chegaram a enamorarem e até construírem famílias.
   Entrementes, fica a difícil compreensão, em que momento do fiar dessa rede de laços umbilicais se rompeu os fios tecidos pela geração da década 1980? Como faremos pra retomar a tecitura que proporcionou um Sumaré com outra cara? Lembro-me de bem recente ter visto e ouvido um dos mais combativos Comandantes do 3o BPM-Sobral (Cel. Gilvandro Oliveira) citar que o "Nosso Sumaré" era uma comunidade bem tranquila e que não o emitia desassossego.
   No entanto, mesmo com aparente descontrole e que não há mas como se conter absurda insegurança que se "epidemizou" na "Terra de D. José", acreditamos que "Sobral Tem Jeito" e até poder-se-á identificar quais foram as nuanças que permitiram se estabelecer o contexto pavoroso que vivencia a sociedade civil sobralense, sobretudo, os grupos sociais inferiorizados por um projeto de enriquecimento de uma minoria que se instalou em meados dos anos 1990 e aniquilaram os campos de auto-desenvolvimento sócio-político das comunidades sobralenses e propiciaram ressuscitar essa anomalia social que à duras penas pensávamos termos extinguido. Minoria política renitente que ainda dominam Sobral-Ce. Vamos dar um basta à essa violência!
   Enfim, "Sobral Tem Jeito"? Se um dia foi possível, certamente com as devidas posologias reestabelecer-se-á dias melhores  e reconstruíremos UMA NOVA CARA, UMA NOVA HISTÓRIA para o NOSSO SUMARÉ, nosso D. José e nossa Sobral.

Nenhum comentário:

Postar um comentário