A Rua Como Palco de Mudanças
A
população brasileira vivenciou em sua História momentos de lutas em seus vários
períodos da historiografia desde a resistência dos nativos ao processo de
colonização passando pelas insurreições e revoltas do Brasil Império ao
movimento de Junho de 2013 e esse mobilizações detiveram uma nova página na
História Nacional neste sábado passado 06 de dezembro de 2014.
Capitaneado
pelos movimentos Vem Pra Rua, Resistência Democrática, Brasil Livre entre outros
realizaram a mobilização que foram as ruas em vários Estados do Brasil tendo
como epicentro sísmico o Museu de Artes de São Paulo-MASP. Conquanto, os atores desse “teatro
á céu aberto” se fazer de coadjuvantes de livre iniciativa, as mobilizações
essas que reivindicam moralidade nas ações governamentais, fim da corrupção,
probidade, celeridade e pronto e cabal julgamento de todos os envolvidos nas investigações
da Operação Lavo Jato da Polícia Federal (Petrolão) e pautas outras.
Contudo,
as forças de mobilizações da sociedade civil, a Grande Massa detivera na
movimentação última supracitada conquistaram a adesão de políticos de oposição
ao Governo vigente. Personalidades como; o Senador e candidato que ficou em segundo
lugar nas eleições presidenciais de 2014, Aécio Neves, Senador Aloysio Nunes,
Senador eleito José Serra, Deputada Mara Gabrilli e entre outros que gravaram vídeo
convocando a população para ir ás ruas mobilizar-se contra Governo Dilma. O
Senador José Serra esteve presente no ato do Museu de Artes de São Paulo-MASP e discursou para os presentes
sinalizando que ao que parece PSDB está aprendendo a ser e fazer oposição, e se
fazendo incentivador para demais lideranças também aderir ao clamor das ruas.
Do mesmo
modo, o que sinaliza é que depois do mais longo período de exercício
democrático da República tupiniquim, a Massa está aprendendo a reivindicar, lutar,
mobilizar-se por suas pautas positivas e não mais ficar esperando o “milagre”
ou o “salvador da Pátria” e fazendo das ruas, o palco de mudanças ensejadas, prometidas
e não realizadas por uma força política, ou, parafraseando o Senador Aécio
Neves; uma “quadrilha” que se fez governo e não tem atendido aos anseios e seu “Manifesto”
preconizado antes de galgar o poder nacional. Como bem destacou matéria do dia
07 de dezembro de 2014 (ontem), “Impeachment não é golpismo”, portanto, o
Governo precisa se utilizar de outros estratagemas para refletir criticamente o
cerne das mobilizações e pedem a moralidade nas ações públicas, e, não apenas
reagir com fraseologias de efeito. O petismo mudou (pra pior?), a oposição mudou
(será?) e ao que parece a sociedade civil do Brasil também mudou.
Por fim, a Grande
Massa tem compreendido que o fazer política não se restringe ao sufrágio e que
o processo de mudança se processa por vias do embate e correlações de forças, a
cujo se o Governo atua nos palacetes luxuosos, os parlamentares nos púlpitos do
Congresso Nacional, ao povo seu espaço de construção e escrita de sua História
é a “Rua como palco de mudanças.” Se se os protestos de junho de 2014 foram algo
que estarreceu as forças políticas brasileiras; o porvir alcançará proporções
avassaladoras que fará do caos à coerção para novos rumos e mudanças. O Brasil
ainda tem jeito, não se sabe até quando. VEM PRA RUA BRASIL!