Por que Marina?
Meu artigo "Por que Marina?" http://glo.bo/1qyQilg o que acha?
Por que Marina?
Porque o modelo do país dos últimos 20 anos se esgotou. Seus quatro pilares, que atravessaram os governos do PT e do PSDB, coadjuvados pelo PMDB, entraram em fadiga.
A
democracia do fisiologismo, da falta de princípios e da ética e do caos
partidário já não satisfaz e o povo mostrou isso nas ruas.
A estabilidade monetária está ameaçada pelo descontrole nos gastos públicos e pela incerteza dos pacotes e da administração de preços. As transferências de renda não criaram portas de saída.
O crescimento econômico se apequenou e não mudou a cara do PIB, que continua baseado em bens primários.
E porque ela traz confiança e esperança. Confiança de responsabilidade com a gestão econômica ao defender o Banco Central independente e o tripé da estabilidade fiscal. Certeza de que não haverá retrocesso nos avanços sociais, desde a transferências de renda enquanto forem necessárias, passando pelas cotas e os reajustes do salário mínimo acima da média dos salários.
Esperança de uma nova forma de diálogo com os políticos, embora isso possa trazer riscos, em um quadro no qual as lideranças se acostumaram em vender apoio de forma fisiológica e corrupta, não é mais possível adiar esta nova postura na gestão pública.
Esperança na construção de mecanismos para libertar as populações pobres da necessidade de assistência. Assegurar que enquanto uma família precisar, receberá bolsas, mas que o governo não descansará enquanto uma família ainda precisar delas.
Esperança na possibilidade de uma inflexão no modelo de desenvolvimento em direção não apenas à retomada do crescimento, mas também na construção de um novo perfil para o PIB, reorientado para bens e serviços modernos de alta tecnologia e com sustentabilidade ecológica.
Convicção de que o vetor central para este novo tempo será a realização do sonho de Eduardo Campos, resumido na frase que ele disse e repetia: "O Brasil só será um país como desejamos. quando os filhos dos pobres estudarem nas mesmas escolas em que estudam os filhos dos ricos."
Cristovam Buarque é professor da UnB e senador pelo PDT-DF
A estabilidade monetária está ameaçada pelo descontrole nos gastos públicos e pela incerteza dos pacotes e da administração de preços. As transferências de renda não criaram portas de saída.
O crescimento econômico se apequenou e não mudou a cara do PIB, que continua baseado em bens primários.
E porque ela traz confiança e esperança. Confiança de responsabilidade com a gestão econômica ao defender o Banco Central independente e o tripé da estabilidade fiscal. Certeza de que não haverá retrocesso nos avanços sociais, desde a transferências de renda enquanto forem necessárias, passando pelas cotas e os reajustes do salário mínimo acima da média dos salários.
Esperança de uma nova forma de diálogo com os políticos, embora isso possa trazer riscos, em um quadro no qual as lideranças se acostumaram em vender apoio de forma fisiológica e corrupta, não é mais possível adiar esta nova postura na gestão pública.
Esperança na construção de mecanismos para libertar as populações pobres da necessidade de assistência. Assegurar que enquanto uma família precisar, receberá bolsas, mas que o governo não descansará enquanto uma família ainda precisar delas.
Esperança na possibilidade de uma inflexão no modelo de desenvolvimento em direção não apenas à retomada do crescimento, mas também na construção de um novo perfil para o PIB, reorientado para bens e serviços modernos de alta tecnologia e com sustentabilidade ecológica.
Convicção de que o vetor central para este novo tempo será a realização do sonho de Eduardo Campos, resumido na frase que ele disse e repetia: "O Brasil só será um país como desejamos. quando os filhos dos pobres estudarem nas mesmas escolas em que estudam os filhos dos ricos."
Cristovam Buarque é professor da UnB e senador pelo PDT-DF
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