Prefeito
Veveu Arruda: E a demolição da História e Memória do Mons. Aloísio Pinto.
Quer
conhecer quem é o homem, dei-o o poder, já dizia a filosofia iluminista
oitocentista, de fato ao longo da trajetória humano de quando em vez nos
deparamos com a materialização dessa metáfora. Desta feita, Sobral não poderia
ficar fora desse rol.
Na
manhã da antevéspera natalina de 2013, (ás 07h00min matutina de 23.12.2013), “quem
tomou o café com o Prefeito Veveu Arruda” –café quase sempre sem sacarose- teve
a amarga notícia, diretamente do “parlar” da sua excelência, que disse: “vou
demolir a Escola Monsenhor Aloísio Pinto”. Demolir não apenas uma arquitetura,
mas toda uma História e Memória de um dos ícones da educação sobralense. “Que
presentão natalino para a sobralidade!”
Contudo,
essa insana saga dos prosistas-cidista de destruição e dizimação das ricas
memórias de nossa cidade não nos surpreende, haja vista, os variados exemplos
comumente vistos e revividos nos últimos vinte anos. Só para ilustra essa fala,
temos recentemente na construção do até então, “Elefante Branco Regional
Norte”; apagado para todo e sempre o Parque de Exposição Dep. Chico Monte.
Conforme dito por Lustosa da Costa; “O último dos Coronéis”. Aquele que por
décadas foi uma das significativas lideranças políticas da Princesa do Norte, o
primeiro Deputado Federal a morrer no cumprimento do mandato na então Nova
Capital federal, Brasília. Porém, ao ver daquele que, em suas falas se expressa
como “grande conhecedor e defensor” da História e Memória da cidade, cometer
tal vileza, constitui-se como algo abrupto, inepto e inadmissível.
Não
obstante, a idéia de demolição como é costumeiro desse grupo do poder atual,
usam de subterfúgios para ludibriar a opinião pública e os alienados de
plantão, dizendo que vão destruir a História da cidade, mas, e por uma boa
causa, vão construir uma bela escola de tempo integral. No entanto, fica o
questionamento, não há outro local? Outro espaço para se construir “esse tão
precioso bem”? José D’Assunção Barros diz: “A
Memória... já não pode mais nos dias de hoje ser associada metaforicamente a um
-espaço inerte- no qual se depositam lembranças, devendo ser antes compreendida
como - território-, espaço vivo, político e simbólico no qual se lida de maneira
dinâmica e criativa com as lembranças e com os esquecimentos que reinstituem o
Ser Social a cada instante.” Desta feita, devemos sim, reestruturar,
reterritorializar os espaços da História e Memória diuturnamente para que
mantenhamos “vivazmente” a interação entre a Memória Social, coletiva e
individual das gerações passadas, presentes e futuras. Num processo contínuo de
interação da memória, espaço e tempo.
Portanto,
destruir, demolir e/ou sucumbir a Escola Profissional Mons. Aloísio Pinto se
equipara não apenas a destruir uma estrutura de acal e cimento; mas toda uma
Memória de gerações que por essa Escola –não apenas instituição; mas Escola da
Vida- vivenciaram toda uma trajetória de vida. Que aprenderam e empreenderam
todo um modo e estilo de vida e formação cidadã. Um método e pedagogia
específica idealizado pelo memorável monsenhor que ficou marcado não apenas na
memória de quem por ele foi doutrinado, mas de toda uma consciência coletiva, de
várias gerações de sobralenses.
Enfim, espera-se que
o Prefeito Veveu Arruda se sensibilize e repense, e possa demover de sua
inteligibilidade e didática governamental, essa idéia estapafúrdia – não se
sabe quem foi o insano, o desprovido de inteligência e de insensibilidade
histórica que ventilou essa proposta- de destruir a memória do monsenhor
Aloísio Pinto e de várias gerações sobralense. Mas que se preciso, em todo
caso, a Sociedade Civil sobralense possa ser mobilizada ou mobilizar-se para
formar uma frente de apoio a NÃO DEMOLIÇÃO DA ESCOLA PROFISSIONAL MONS. ALOÍSIO
PINTO; afim de que, mais esse absurdo histórico não seja cometido na Terra de
D. José.
CAMPANHA
NOSSO SUMARÉ-Sobral,Ce: UMA NOVA CARA, UMA NOVA HISTÓRIA. Pra
quem coore nas veias e no coração sangue tipo: Sumaré. E na alma o espírito
sumareeense. Participe,compartilhe essa idéia.
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